Friday, May 16, 2014

Porque é sempre Legião



Depois de uma DR que me deixou em cacos, eu achei que o namoro ia acabar, que ele não me queria mais. . . as coisas se resolvem, e eu fiquei pensando no quanto a gente se ama. No quanto eu o amo. E em COMO a gente se ama, e que a gente não faz a menor idéia do que estamos fazendo. E que nunca vamos saber. E no quanto a gente quer, mesmo assim, fazer continuar dando certo (porque já dá).
E aí lembrei dessa música da Legião (porque é sempre Legião que acalma meu coração):




"Quem inventou o amor, me explica por favor." Mas não no desespero que talvez essa frase possa implicar. . . e sim com a certeza de que nunca saberei completamente como funciona o amor, e que só testando é que vou conseguir descobrir como é. E então eu soube que eu quero testar, pro resto da vida, só com ele do meu lado.
"This time we're not giving up, we'll make it last forever."

Friday, January 3, 2014

Dois mil e catarse.


Eis que ele chegou. O ano da copa. E o ano da minha formatura (eu juro! ahaha).
E eu que gosto bem de umas memórias, me lembro de ter escrito – citando – no final de 2012 que de 2013 eu não esperava nada, porque as coisas acontecem mesmo é quando a gente pega e faz. Lembro também de escrever que 2011 foi o pior ano da minha vida e que eu me recusava a ter um ano igual àquele. Pois bem, promessa é dívida e aqui estou eu em 2014, e minha vida vai só melhorando. Obrigada, de nada.
Infelizmente, eu e alguns amigos perdemos uma certa “pessoinha” esse ano. Uma menina de alma boa, pura e que foi embora muito mais cedo do que deveria, na minha opinião. Vai ser sempre uma saudade imensa nos nossos corações, mas tenho certeza que ela não gostaria que sofrêssemos demais por isso. Ela nos deixou boas lembranças e um exemplo de garra e coragem que é para poucos. Ela se foi, mas vamos nos lembrar dela só enquanto a gente respirar.
E, bem. . . se as coisas acontecem é quando a gente pega e faz, 2013 foi o ano de pegar o boi pelo chifre com todas as forças. E, ó: foi tanta coisa boa que me apareceu esse ano que fica difícil achar o que foi ruim no meio disso tudo, viu? Eu aproveitei cada segundo, do dia primeiro de janeiro até as 23h59 de 31 de dezembro. Parando pra pensar agora, parece que foi tudo se encaixando, simplesmente. Tudo bem que tive aula e janeiro e minhas férias foram curtas, mas foi o tempo que eu precisava pra que tudo o que aconteceu acontecesse. O carnaval foi uma delícia, passei esses dias ao lado de pessoas que eu quero levar pra vida inteira.
Poucos dias depois, eu achei um lar nessa roça grande que é Beagá. O cantinho que eu posso chamar de meu, e que tem carinho, amor e cuidado todo dia e o tempo todo. Um lugar que me dói pensar que vou ter que deixar um dia, porque é tão bom que eu queria morar aqui pra sempre. Foi difícil desapegar, ter coragem de sair da zona de conforto (literalmente) e ir morar com duas pessoas que eu nunca tinha visto na vida, pagar tão mais caro do que eu pagava antes, e ficar longe de outras duas meninas que são parte de mim, ainda. Mas a vida não dá trégua, e quando eu decidi me mudar, foi de peito aberto, e acho que não teria dado tão certo se fosse de qualquer outro jeito.
Uns meses depois, eu achei um projeto guiado por pessoas que acreditam nas mesmas coisas que eu, e fui correndo (mesmo) pra lá, sem pensar demais, e nunca estive tão realizada profissionalmente quanto estou hoje. Também não foi simples tomar a decisão de deixar um emprego por outro em tão pouco tempo. Foi, e ainda é, um risco que eu decidi correr, e mais uma vez deu certo.
Outras coisas também fizeram com que o meu ano tenha sido muito proveitoso. A experiência de um estágio supervisionado, as manifestações (sabe aquelas?) que rolaram em junho, as discussões que tive, e até o fato de eu ter mudado pra essa casinha onde moro hoje me ajudaram a crescer muito de várias maneiras, em especial politicamente.
Para além de tudo isso, afetivamente, 2013 saiu melhor que a encomenda. Eu ganhei mais uma sobrinha e uma afilhada, uma criança que me alegra e ilumina a cada dia. Um bebezinho que dá vontade de morder, que sorri pra mim como se não houvesse nada mais importante no mundo, e não existe mesmo. Ganhei também, bem no finalzinho do ano, agora oficialmente, mais um cunhado, que a gente insiste em dizer que se fosse bom, não começava com “cu”, mas eu gosto bem dos meus, viu? O casamento deles foi lindo. Eu não sei falar mais nada além disso. Foi tudo o que a gente podia esperar, e deu bem menos coisa errada do que no da Gabi (haha), acho que porque a produção foi muito menor. Mas mesmo assim, foi lindo. Alegre, plenamente realizado, e com a presença e a bênção de todos que fazem questão da felicidade dos dois. Parabéns, e vida longa aos noivos.
Por último, mas definitivamente não menos importante, e que não faltaria aqui: em 2013 eu descobri a alegria de amar profunda, paciente, recíproca e incondicionalmente. Em 2013 eu entrei em sintonia, finalmente, com o meu Mr. Right (sim, eu acredito que seja ele). Desde março de 2013 eu acredito piamente ser a pessoa que tem o melhor parceiro do mundo, exatamente porque ele é isso: o meu parceiro. Meu companheiro. O meu amor. Esse ano eu aprendi, e vou continuar aprendendo, que se relacionar é bem parecido com aquela música “Still Into You” mesmo. Não é fácil amar alguém. Não é fácil conviver, discordar, conversar e finalmente concordar. Gasta tempo, paciência, carinho, e principalmente: muita vontade de estar junto. E quando eu digo “gasta” é porque gasta mesmo, vai indo embora. E se a gente não cuida, é perigoso acabar. Mas quando nossas mãos se entrelaçam, eu simplesmente sei que vale a pena. Quando nos abraçamos, eu recolho mais carinho. Quando nos beijamos, eu ganho mais paciência e amor. E vamos indo assim, de mãos dadas.


Por isso tudo, eu me arrisco a dizer que se 2011 foi o pior ano da minha vida, 2013 foi, de longe, o melhor. E pra 2014 eu só quero que continue assim desse jeitinho. Tá bom. Se der pra ficar melhor, que venha, porque pior eu não vou deixar ficar. E como diria o meu queridíssimo Nando Reis: feliz dois mil e CATARSE!

Saturday, November 23, 2013

Missing you...


Hoje eu chorei por sentir falta de alguém pela primeira vez que me lembro.
Pela primeira vez eu senti o que essa foto aí demonstra tão bem.
Eu chorei porque tem alguém que eu amo mais do que eu sou capaz de expressar (e eu tento todos os dias) longe de mim, e eu queria TANTO que essa pessoa estivesse aqui, me abraçando, e ela não pode estar. Eu queria tanto que aquela conversa tivesse acontecido pessoalmente, pra gente poder conversar se abraçando, se beijando, como foi da última vez. É tão mais fácil assim.
E aí eu to aqui escrevendo isso e tentando fazer essa falta e essa tristeza se transferirem pra tela do computador, como eu não consegui fazer comigo mesma quando queria e quase precisava.
Eu finalmente senti falta do pedaço de mim que ele carrega, e eu vi que esse pedaço é tão grande, e percebi que às vezes essa falta vai aparecer avassaladora assim, como hoje. E doeu muito, doeu de um jeito que nunca tinha doído antes, de um jeito que eu não sabia que era possível. . .

Mas aí ele me falou aquelas coisas bonitas, ou nem tanto, mas ele fala daquele jeito que ele fala toda vez que a gente tem uma conversa chata, e aí eu abro um sorrisinho meio tímido, e ele já sabe que me tem inteira. Ele fala aquelas coisas que ele fala e que levam pra longe as dúvidas e as inseguranças, mesmo que temporariamente, e me reafirmam que ele quer ficar comigo e que ele não vai desistir tão fácil assim, e me lembram que eu não preciso ter medo de ele desistir, porque ele ainda quer ficar comigo, mesmo quando eu sou chata, insegura, quando eu choro, quando eu digo todas as coisas ruins que digo e sinto. Mesmo assim ele sabe que quer ficar comigo. E eu sei que eu quero ficar com ele. E aí fica tudo bem de novo.

Thursday, September 5, 2013

Das coisas que eu amo sobre você...



1) Aquela gargalhada escandalosa que você solta sem se preocupar com o resto do mundo;
2) O jeito como você fala um "han!" IGUALZINHO à sua mãe;
3) Os seus olhos brilhando quando você pensa nos seus objetivos;
4) A sua barba, principalmente quando você não tem tempo de aparar;
5) O seu sorriso. Especialmente quando eu sou o motivo, mas amo o seu sorriso em qualquer momento;
6) O seu jeito de ver a vida;
7) O seu abraço. Eu amo o seu abraço e o jeito como você me envolve e protege dentro dele mais do que jamais poderei expressar;
8) As suas mãos, sempre tão limpinhas e bem cuidadas;
9) O seu cabelo grisalho, e enroladinho que nem na música da Mallu Magalhães;
10) O fato de que eu já te vi chorar, e não foi só uma vez (eu amo muito mesmo isso);




E por último mas não menos importante:
11) O fato de você me amar. :}

Monday, September 2, 2013

Memoirs and souvenirs


Me chame de sentimental - eu nunca disse que não sou - mas é incrível o quanto coisas tão bestas quanto um ingresso de cinema ou um ticket de passagem de ônibus podem me emocionar se revisitadas no momento certo...
Praticamente todas as lembranças que eu tenho guardadas dos últimos nove meses têm você em algum lugar, de alguma maneira - às vezes estranha, errada, confusa, misturada... mas ao mesmo tempo sempre tão certa. E eu gosto de revivê-las e me emocionar quando isso acontece. Lembrar dos seus toques, da minha insegurança, e de como você me desarmou completamente naquele dezembro fatídico (sem eu ao menos ter pensado em me preparar pra isso) me faz muito bem. Me faz acreditar que nós dois estamos aqui hoje e desde aquele dia porque realmente não tem como nós estarmos em nenhum outro lugar, e que a vida foi "tão generosa comigo" que "veio de amigo a amigo me apresentar a você", assim como me dá tanta certeza de que "tudo o que se foi vivido me preparou pra você".
Eu não consigo explicar porque é tudo tão simples e leve quando se trata de nós dois, dos nossos planos e da nossa vida juntos. Eu só posso mesmo falar que é, e que eu adoro sentir isso, essa leveza, e essa facilidade. Eu só posso simplesmente dizer que eu te amo por cada segundo que já passamos juntos... porque eu às vezes acho que posso esquecer de algum momento, mas quando faço uma retrospectiva de nós dois, nada escapa às minhas lembranças. Nenhum cheiro, nenhum toque, nenhuma transa, nenhum beijo, nenhum carinho, nenhum lugar, nenhuma conversa. Eu me lembro de tudo tão vividamente, como se fosse amanhã... e eu amo cada pedacinho de nós dois.
Eu poderia escrever um conto para cada um dos nossos encontros. Aliás, para cada um dos nossos beijos. Mas eu não acho que conseguiria relatar todo o amor que existe nesses litros de saliva compartilhada.
Eu te amo. Eu nos amo. E acredito em destino. E acredito no nosso destino.

Wednesday, April 3, 2013

O meu rapaz.





"E eu ficava nervosa só de pensar que algum dia você pudesse imaginar que não era suficiente pra mim. Na verdade, agora que nos separamos, eu gostaria de ter superado minha própria timidez e de ter-lhe dito mais vezes que me apaixonar por você foi a coisa mais espantosa que já me aconteceu na vida. Não só o me apaixonar, essa parte banal e finita, mas o estar apaixonada. Nos dias que passávamos separados, em cada um deles, eu recriava na imaginação aquele seu peito largo quentinho, de montes rijos e arredondados pelos cem peitorais diários, o vale da clavícula onde eu aninhava o topo da cabeça nas gloriosas manhãs em que não tinha que pegar um avião."
Lionel Shriver – Precisamos Falar Sobre o Kevin

Sunday, March 24, 2013

Togetherness.


Tenho andado tão feliz que pouca coisa me tira do sério, realmente. Como bem disse um grande amigo meu: quando estamos apaixonados, mesmo que as coisas continuem exatamente como estavam antes, nós as vemos de uma maneira diferente, mais otimista. As estrelas são mais brilhantes, a lua, ainda mais linda, e o céu azul de dia faz você feliz como se a vida toda fosse isso, só. E se chove, é pra você lembrar ou imaginar os momentos escondidos debaixo das cobertas, de pernas, braços, mãos e bocas entrelaçados.
Tenho ouvido muito Chico, lido muita poesia e experimentado muitas sensações boas. E tenho apreciado muito cada momento, porque temos sim a vida inteira pela frente, mas cada segundo, juntos ou não, é tão único e importante.
Tenho amado e sido amada como nunca experimentei antes: na plenitude de cada um (e taí uma das expressões que aprendi com ele: "amar em plenitude"). E isso é amar tudo, conhecer e respeitar o passado e planejar o futuro juntos. É não precisar esconder nada, não ter medo nenhum de assustar. É conversar sobre tudo, ser honesto consigo mesmo de maneira que nunca foi antes, descobrir coisas sobre si mesmo com a ajuda do outro, e compartilhar, principalmente. Compartilhar tudo. Todas as alegrias, as tristezas, as novidades. . . mas principalmente os traumas e medos. E superá-los juntos. É saber de onde estão vindo, e ter certeza de para onde vão. E que vão juntos, de mãos dadas e peito aberto.
E eu quero deixar claro que já sei o que eu quero (nós sabemos), e que não tem nada nem ninguém no mundo que vai me impedir de ter tudo. Só depende de nós, e nós vamos correr atrás. Já estamos correndo.
Pela primeira vez estou sonhando a dois, e com os quatro pés no chão. Pois nossos sonhos não são simplesmente sonhos, são objetivos que traçamos e que alcançaremos juntos. A logística já está completamente planejada. :}
Poder usar as palavras "nós" e "nosso". É esse o maior sonho, em resumo. E é lá que vamos chegar.


"
Eu sou sua menina, viu? E ele é o meu rapaz. . .
Meu corpo é testemunha do bem que ele me faz."