Saturday, November 23, 2013
Missing you...
Hoje eu chorei por sentir falta de alguém pela primeira vez que me lembro.
Pela primeira vez eu senti o que essa foto aí demonstra tão bem.
Eu chorei porque tem alguém que eu amo mais do que eu sou capaz de expressar (e eu tento todos os dias) longe de mim, e eu queria TANTO que essa pessoa estivesse aqui, me abraçando, e ela não pode estar. Eu queria tanto que aquela conversa tivesse acontecido pessoalmente, pra gente poder conversar se abraçando, se beijando, como foi da última vez. É tão mais fácil assim.
E aí eu to aqui escrevendo isso e tentando fazer essa falta e essa tristeza se transferirem pra tela do computador, como eu não consegui fazer comigo mesma quando queria e quase precisava.
Eu finalmente senti falta do pedaço de mim que ele carrega, e eu vi que esse pedaço é tão grande, e percebi que às vezes essa falta vai aparecer avassaladora assim, como hoje. E doeu muito, doeu de um jeito que nunca tinha doído antes, de um jeito que eu não sabia que era possível. . .
Mas aí ele me falou aquelas coisas bonitas, ou nem tanto, mas ele fala daquele jeito que ele fala toda vez que a gente tem uma conversa chata, e aí eu abro um sorrisinho meio tímido, e ele já sabe que me tem inteira. Ele fala aquelas coisas que ele fala e que levam pra longe as dúvidas e as inseguranças, mesmo que temporariamente, e me reafirmam que ele quer ficar comigo e que ele não vai desistir tão fácil assim, e me lembram que eu não preciso ter medo de ele desistir, porque ele ainda quer ficar comigo, mesmo quando eu sou chata, insegura, quando eu choro, quando eu digo todas as coisas ruins que digo e sinto. Mesmo assim ele sabe que quer ficar comigo. E eu sei que eu quero ficar com ele. E aí fica tudo bem de novo.
Thursday, September 5, 2013
Das coisas que eu amo sobre você...
1) Aquela gargalhada escandalosa que você solta sem se preocupar com o resto do mundo;
2) O jeito como você fala um "han!" IGUALZINHO à sua mãe;
3) Os seus olhos brilhando quando você pensa nos seus objetivos;
4) A sua barba, principalmente quando você não tem tempo de aparar;
5) O seu sorriso. Especialmente quando eu sou o motivo, mas amo o seu sorriso em qualquer momento;
6) O seu jeito de ver a vida;
7) O seu abraço. Eu amo o seu abraço e o jeito como você me envolve e protege dentro dele mais do que jamais poderei expressar;
8) As suas mãos, sempre tão limpinhas e bem cuidadas;
9) O seu cabelo grisalho, e enroladinho que nem na música da Mallu Magalhães;
10) O fato de que eu já te vi chorar, e não foi só uma vez (eu amo muito mesmo isso);
E por último mas não menos importante:
11) O fato de você me amar. :}
Monday, September 2, 2013
Memoirs and souvenirs
Praticamente todas as lembranças que eu tenho guardadas dos últimos nove meses têm você em algum lugar, de alguma maneira - às vezes estranha, errada, confusa, misturada... mas ao mesmo tempo sempre tão certa. E eu gosto de revivê-las e me emocionar quando isso acontece. Lembrar dos seus toques, da minha insegurança, e de como você me desarmou completamente naquele dezembro fatídico (sem eu ao menos ter pensado em me preparar pra isso) me faz muito bem. Me faz acreditar que nós dois estamos aqui hoje e desde aquele dia porque realmente não tem como nós estarmos em nenhum outro lugar, e que a vida foi "tão generosa comigo" que "veio de amigo a amigo me apresentar a você", assim como me dá tanta certeza de que "tudo o que se foi vivido me preparou pra você".
Eu não consigo explicar porque é tudo tão simples e leve quando se trata de nós dois, dos nossos planos e da nossa vida juntos. Eu só posso mesmo falar que é, e que eu adoro sentir isso, essa leveza, e essa facilidade. Eu só posso simplesmente dizer que eu te amo por cada segundo que já passamos juntos... porque eu às vezes acho que posso esquecer de algum momento, mas quando faço uma retrospectiva de nós dois, nada escapa às minhas lembranças. Nenhum cheiro, nenhum toque, nenhuma transa, nenhum beijo, nenhum carinho, nenhum lugar, nenhuma conversa. Eu me lembro de tudo tão vividamente, como se fosse amanhã... e eu amo cada pedacinho de nós dois.
Eu poderia escrever um conto para cada um dos nossos encontros. Aliás, para cada um dos nossos beijos. Mas eu não acho que conseguiria relatar todo o amor que existe nesses litros de saliva compartilhada.
Eu te amo. Eu nos amo. E acredito em destino. E acredito no nosso destino.
Wednesday, April 3, 2013
O meu rapaz.
"E
eu ficava nervosa só de pensar que algum dia você pudesse imaginar que não era
suficiente pra mim. Na verdade, agora que nos separamos, eu gostaria de ter
superado minha própria timidez e de ter-lhe dito mais vezes que me apaixonar
por você foi a coisa mais espantosa que já me aconteceu na vida. Não só o me
apaixonar, essa parte banal e finita, mas o estar apaixonada. Nos dias que
passávamos separados, em cada um deles, eu recriava na imaginação aquele seu
peito largo quentinho, de montes rijos e arredondados pelos cem peitorais
diários, o vale da clavícula onde eu aninhava o topo da cabeça nas gloriosas
manhãs em que não tinha que pegar um avião."
Lionel
Shriver – Precisamos Falar Sobre o Kevin
Sunday, March 24, 2013
Togetherness.
Tenho andado tão feliz que pouca coisa me tira do sério, realmente. Como bem disse um grande amigo meu: quando estamos apaixonados, mesmo que as coisas continuem exatamente como estavam antes, nós as vemos de uma maneira diferente, mais otimista. As estrelas são mais brilhantes, a lua, ainda mais linda, e o céu azul de dia faz você feliz como se a vida toda fosse isso, só. E se chove, é pra você lembrar ou imaginar os momentos escondidos debaixo das cobertas, de pernas, braços, mãos e bocas entrelaçados.
Tenho ouvido muito Chico, lido muita poesia e experimentado muitas sensações boas. E tenho apreciado muito cada momento, porque temos sim a vida inteira pela frente, mas cada segundo, juntos ou não, é tão único e importante.
Tenho amado e sido amada como nunca experimentei antes: na plenitude de cada um (e taí uma das expressões que aprendi com ele: "amar em plenitude"). E isso é amar tudo, conhecer e respeitar o passado e planejar o futuro juntos. É não precisar esconder nada, não ter medo nenhum de assustar. É conversar sobre tudo, ser honesto consigo mesmo de maneira que nunca foi antes, descobrir coisas sobre si mesmo com a ajuda do outro, e compartilhar, principalmente. Compartilhar tudo. Todas as alegrias, as tristezas, as novidades. . . mas principalmente os traumas e medos. E superá-los juntos. É saber de onde estão vindo, e ter certeza de para onde vão. E que vão juntos, de mãos dadas e peito aberto.
E eu quero deixar claro que já sei o que eu quero (nós sabemos), e que não tem nada nem ninguém no mundo que vai me impedir de ter tudo. Só depende de nós, e nós vamos correr atrás. Já estamos correndo.
Pela primeira vez estou sonhando a dois, e com os quatro pés no chão. Pois nossos sonhos não são simplesmente sonhos, são objetivos que traçamos e que alcançaremos juntos. A logística já está completamente planejada. :}
Poder usar as palavras "nós" e "nosso". É esse o maior sonho, em resumo. E é lá que vamos chegar.
"Eu sou sua menina, viu? E ele é o meu rapaz. . .
Meu corpo é testemunha do bem que ele me faz."
Sunday, March 17, 2013
Fairy tales can come true. . .
Quando era criança, ele lhe
dissera:
– Sabe, todo mundo tem um
correspondente em outro planeta. Eu descobri que meus poderes vêm de Marte. Sou
o príncipe de lá. Me dê a sua mão. Posso descobrir quem você é. Já sei que
também é da realeza.
Ela lhe deu a mão de bom grado,
ele a tomou entre as suas e se concentrou por alguns minutos. Por fim, fez uma
expressão de espanto e orgulho e lhe disse:
– Sabe de qual planeta você é
princesa?
Ela esperou, já maravilhada.
– Você a princesa do maior e mais
bonito planeta.
Ela, apesar de ainda pequena,
sabia exatamente qual era o maior planeta, e perguntou a ele:
– Sou a princesa de Júpiter?
– É... a princesa de Júpiter.
Desse dia em diante, ela viveu
maravilhada consigo mesma. Afinal, ela era a princesa de Júpiter! Olhava-se no
espelho e se via vestida como as princesas dos livros de contos de fadas que
lia tão vorazmente. Gabava-se para si mesma... mas só parar si. Não era fútil
ao ponto de se gabar para ele e, quanto às outras pessoas... quem iria
acreditar se ela dissesse? E depois, também, não poderia correr o risco de que
alguém acreditasse. Era o segredo deles. Ela jamais contou a ninguém.
Depois ela cresceu, mas não se
esqueceu disso, tampouco deixou de acreditar. A diferença era que agora era tudo
uma metáfora: naquela noite, ele não havia descoberto que planeta a fazia
especial; ele havia, na verdade, a elegido a princesa do SEU mundo. Ela se
tornara, dali em diante, a única menina que ele amaria, como a uma filha. Era a
única pessoa pela qual ele desistiria de algo.
***
À medida que foram crescendo,
cada vez passavam mais tempo juntos. Eles adivinhavam os pensamentos um do
outro, ficaram perplexos com a sintonia e a ligação que construíram nesses 10
anos de cumplicidade e companheirismo.
Entretanto, havia diferenças. Ela
sabia do seu ceticismo, da falta de amor que era sua essência, embora não
conseguisse entender. Ele dizia que ela era a sua mais perfeita cria, e que
tinha apenas num defeito: um coração. Apesar disso, ela não havia deixado de
ser a sua princesa, a menina dos seus olhos, a única pessoas que ele realmente
amava. Ele sempre disse a ela que jamais a faria sofrer, a não se que fosse
temporário, um meio para fazer um bem maior em sua vida. E por duas vezes lhe
tinha dito: você é a minha razão de viver.
Ela entendia tudo isso, e se
preocupava com ele como nunca se preocuparia com mais ninguém. Mas ela não era
como ele. Sempre tivera muitos amigos, vivia cercada deles; sempre tivera seus
pais, suas irmãs, suas tias; sempre amara todos eles. Não como a ele, é claro:
com ele era diferente, era realmente de outro planeta (só podia ser), mas amava
e era amada por muitos. Ao contrário dele, acreditava na bondade das pessoas.
Acreditava muito. Mudaria a sua vida para provar que todos tinham algo de bom
dentro de si.
E quando ela teve a oportunidade
de provar isso a ele, acabaram se desentendendo (ele era tão cabeça dura!).
Passaram – não se sabe como – uma semana sem conversar, sem se olhar. Já haviam
brigado outras vezes, por causa de amizades que ele não aprovava. Tinha ciúmes,
é claro. De irmão. Ciúme de pai. Mas aquela semana fora a mais triste e
realmente difícil. Até que, enfim, ele aceitou, compreendeu que era a escolha
dela e que não precisavam acabar com uma relação tão bonita e duradoura por
causa daquilo.
E voltaram a ser cúmplices,
planejando suas vinganças, brincando como crianças...
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