E eu decidi
MESMO: de hoje em diante, eu quero é P A Z!
Olha, já foi ruim
demais ter passado o ano de 2011 praticamente todo em crise, sem saber como
tratar as pessoas, criando confusões e passando por maus bocados no trabalho,
na faculdade e na vida pessoal. Lembro que há uns 4 anos (se não me engano) eu
fiz uma pequena revolução na minha vida, e acho que esse ano ta na hora de
fazer mais uma.
Da última vez
eu também tinha passado por uns perrengues aí, tava precisando reciclar coisas,
jogar fora o que não estava prestando e focar naquilo que me fazia bem. Agora é
a mesma coisa. Preciso reciclar alguns sentimentos, descartar alguns outros,
conservar (de verdade: realmente fazer um esforço pra conservar) algumas
pessoas e jogar outras pela janela (haha). Já comecei a revolução no lugar
principal (por ser onde passo a maior parte do meu tempo) trabalho. Finalmente
me desamarrei do lugar ao qual tinha me amarrado com tanta firmeza por pura
falta de autoconfiança. Quando eu resolvi me soltar pro mundo, vi que sou
realmente muito boa no que faço, e mereço ser, no mínimo, reconhecida por isso.
Descobri que não preciso engolir tanto sapo por medo de ficar sem emprego, porque
professor não tem esse problema. Professor que gosta de ser professor, então,
menos ainda.
Lembro que há
uns anos, também, eu falei (não sei se aqui, no twitter ou no facebook) que
tinha aprendido com a minha tia a não levar mais desaforo pra casa, porque a
casa é pequena mesmo. Mas a gente sempre precisa se lembrar disso; é
impressionante como a rotina vai te arrastando, e quando vê, se você não juntar
o que sobrou de você, se levantar e sacudir, ela te arrasta pro fundo do poço
MESMO. Eu peguei todos aqueles desaforos que levei pra casa ano passado e
joguei fora no começo desse ano. E hoje, meu primeiro dia letivo, eu joguei
fora inclusive tudo o que estava me fazendo mal nos meus relacionamentos com
meus amigos. Decidi que quero paz, e pra eu consegui-la, só dependo de mim. De
eu mesma jogar tudo isso que me faz mal fora, e começar a achar outras coisas
que me façam bem. Pode ser que, daqui a pouco, estas mesmas coisas – que agora
são tão boas – comecem a me fazer mal de novo, mas aí eu reciclo tudo outra
vez, não tem problema.
Vai ser conhecer
(e me afeiçoar a) gente nova, fazer programas diferentes – Belo Horizonte é uma
cidade cheia de opções, after all –, trabalhar em um lugar diferente, tratar as
pessoas diferentemente, tratar a mim mesma diferentemente, me colocar em primeiro
lugar, porque eu mereço (e, isso, se eu não fizer. . . de fato: NINGUÉM vai
fazer por mim, eu já consegui entender isso). Enfim, uma pequena revolução
mesmo. Lembro que da última vez que fiz isso, meu ano foi incrível, conheci
pessoas maravilhosas que estão presentes na minha vida até hoje, e consegui
manter outras que eu realmente queria. Isso é muito importante, e é o que
espero conseguir fazer de novo.
E é engraçado
ver como, quando você finalmente se liberta de todas essas coisas que te faziam
mal, você começa a pensar que não sabe como – e, principalmente, POR QUÊÊÊÊÊÊ –
suportou tudo aquilo por todo aquele tempo. Eu percebi que não merecia nada
daquilo. Aprendi que sou importante, sim, pras pessoas, e que mereço ser
tratada como prioridade, porque sou digna disso. Não é ser arrogante, e me
achar a última Coca Cola do deserto, mas saber o meu valor.
E “vamo que
vamo, vamo que vamo que dá”, já diriam os lindos do Seu Jorge e da Ana
Carolina!
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