Thursday, June 10, 2010

Será que viver em sociedade é assim TÃO complicado?


Eu tive uma conversa hoje que me fez pensar bem muito. Tô aqui tentando descobrir se a gente tem mesmo que viver a nossa vida de acordo com os conceitos da sociedade em que vivemos. Não falo de regras de etiqueta ou educação, mas os conceitos que essa nossa sociedade tem de felicidade, ou sucesso.
Isso tudo é muito relativo, e me parece que as pessoas andam achando mais fácil usar o que já vem pronto e viver daquela maneira. É muito difícil relativizar, né? Deve ser.

O que as pessoas hoje vêem como "uma vida feliz/realizada/plena" é você nascer, ter uma infância alegre, ser um adolescente rebelde - ou não, isso não importa muito, na verdade -, fazer faculdade, conseguir pelo menos um amigo pra vida inteira, ter um emprego que te satisfaça, encontrar o amor da sua vida - principalmente -, casar e ter filhos. Tô errada? Então.

Mas e se tem alguém por aí que viveu feliz da vida a vida inteira sem tudo isso? E se tem alguém por aí que vive uma vida bastante feliz/realizada/plena só com um emprego que ele(a) gosta e alguns amigos que nem precisam ser pela vida inteira? E se tem outro alguém que vive a vida inteira sonhando em achar o amor da sua vida e não acha, mas no final das contas nem precisava, mesmo, porque ele já viveu a vida inteira feliz demais com apenas alguns romances ocasionais e alguns amigos e uma profissão legal?
Será que todos esses alguéns precisam mesmo começar a pensar que ser feliz se resume a ter filhos perfeitos, um casamento perfeito (com o amor da sua vida), um trabalho perfeito e amigos que duram pra sempre? Só pra descobrirem que, se ser feliz é isso, eles são infelizes? Acho que não, porque na verdade eles são felizes, mas começarão a ser infelizes porque acharão que não conseguiram ter uma vida feliz. Deu pra entender? Espero que sim.

E taí o que eu acho: eu acho que nós temos que ser felizes do jeito que NÓS queremos, não do jeito que os outros acham que ser feliz deve ser, ou do jeito que os outros são felizes. Coloquem-se nos seus próprios lugares e sejam felizes como bem entenderem, só não prejudiquem ninguém. É o conselho da menina de dezoito anos. Sigam se quiserem, também. Só te peço mais uma coisa: não me faça ter preguiça de você, por favor.

Grata,

Raquel.

Monday, June 7, 2010

I wanna go away... again.

É, isso aí. Eu quero ir embora. De novo.

Pra onde? Pergunta difícil não vale. Qualquer lugar com mais gente e menos raízes. Férias? Sei lá. Mas me parece que só um mês é pouco. MUITO pouco. Às vezes me dá esse surto de "quero ir embora", mas aí eu não ligo muito, deixo pra lá, não levo os planos pra frente. . . e passa.
Só que agora eu tô SUPER a fim de levar pra frente. Considerando possibilidades. Fazendo contas. É.