Wednesday, August 17, 2011

A lot like love

Really. A lot. De um tanto que chegou a ser, mesmo.
Sabe quando você é criança e sonha com o príncipe encantado da Branca de Neve? Então. Aí você cresce, vira adolescente e vê que príncipe encantado não existe. #fail
Enquanto isso, você assiste um monte de filme água-com-açúcar e fica sonhando com um amor desses de filme. Aquelas coisas sofridas, que dão sempre certo no final, porque o amor é maior que tudo, sacas? Pois é. Eu também fui assim.
Daí eu fui crescendo, crescendo, e meio que desacreditei desses amores de filme. Eu via e falava: é só em filme, mesmo. Mas eu continuava sonhando, porque, né, sonhar é de graça, não mata ninguém. Deixa eu sonhar. Sonhei.
Sonhei tanto que aconteceu. Vai acreditando aí, porque aconteceu mesmo.

Eu descobri que tenho um amor desses de filme, onde todas as situações são contrárias, e tudo dá errado. E tão errado, mas tão errado, que acabou dando certo. Um amor desses que você tem que dizer adeus porque agora não dá, mas que você consegue acreditar que um dia talvez vocês se encontrem de novo e tudo se encaixe naquele final feliz do começo.
Eu descobri que amei, e ainda amo, de verdade. É engraçado pensar nisso. Diferente de tudo que já foi antes. Não foi como aquelas paixonites de colégio, que quase sempre acabam na faculdade, nem uma pegação sem compromisso. Foi um relacionamento maduro, transparente e tranquilo que poucos entendiam. E quem entendia, mesmo que só um pouco, admirava. É, eu tô falando no passado mesmo, porque acabou. Mas isso não quer dizer que seja o fim. Porque ainda existe amor, existe carinho, confiança, companheirismo e tudo que construiu o que nós dois somos hoje e o que fomos juntos. Tá tudo lá, ainda, do mesmo jeitinho. E acabou não porque um (ou nenhum) dos dois queria que acabasse, mas porque foi necessário. Porque não é a hora de dar certo, ainda. Mas eu gosto de acreditar que, se for pra dar certo mesmo, vai dar. Agora, ou daqui a 20 anos. E vai.

Hoje eu aceito e entendo que não dá pra nós ficarmos juntos agora. Mas eu ainda não quero esquecer, nem superar. No momento, eu não quero nem querer isso um dia. Quero acreditar que a gente vai se encontrar de novo e aí vamos os dois estar prontos. E eu sei que ele também quer isso. E é tão bom assim, ficar com essa certeza do "talvez, no futuro". Me deu paz, e eu precisava muito disso. Quero continuar em paz, e pra isso, no momento, tudo o que tenho que fazer é continuar com a minha vida e acreditar. Isso é fácil, fácil. Vou acreditando e levando.


Pois é, eu sonhava com um amor. . . um daqueles de filme, sabe? Até eu ter a certeza de que tenho um. Agora é só levar a vida e esperar o final feliz, porque um dia ele vem. De um jeito ou de outro. =)




"E de vez em quando nos pegaremos lembrando um do outro ao ouvir algo, ou ao ver algo e poderemos sorrir internamente pois foi bom."
(R.G.B.)