
Thursday, February 19, 2009
Os pregos na porta

Wednesday, February 18, 2009
Postando e NÃO comentando I
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"Fecha e deixa solto" by Martha Medeiros
Muitos leitores mandam sugestões de tema para crônica, e nem sempre posso aproveitá-las, não porque não sejam boas, mas é preciso que eu comungue da mesma idéia, senão vira uma simples encomenda e o texto sai frio. Mas semana passada um internauta chamado Paulo me contou um papo que teve com um amigo e eu não pude desprezar o depoimento dele, até porque, além de divertido, considero o assunto de utilidade pública.
Ambos maduros, com alguns casamentos nas costas, estavam se queixando das namoradas. Não agüentavam mais a ladainha: "onde foi, onde estava, por que não ligou, não me disse que foi, de quem é esse número, liguei e não atendeu, eu vi que você olhou pra ela, a que horas você chegou, você não me convidou, por que você não atendeu, o que vamos fazer no Carnaval, você quer que eu vá ou não, assim não vou".
Ri muito quando ele reproduziu esse pout-pourri de lamentações. É bem assim. Os apaixonados costumam massacrar. Eu só acrescentaria que esse massacre não é só feminino: tem muito homem que age da mesma forma.
Mas prosseguindo. O amigo de Paulo, durante a conversa, apontou uma saída: "Elas precisam aprender com os flanelinhas".
Como?
"O flanelinha te indica um lugar pra estacionar e diz: fecha e deixa solto". Não é simples?
Eis a fórmula sugerida por eles para fazer as relações durarem mais do que três semanas: fecha (sim, um relacionamento fechado, fiel, bacana), mas deixa solto. Mantenha um espaço para respirar. Permita um mínimo de mobilidade: poder empurrar um pouquinho pra frente, um pouquinho pra trás. Possibilite uma manobra, um encaixe. Não puxe o freio de mão.
Essa crônica foi praticamente escrita pelo meu leitor Paulo, cujo sobrenome não vou revelar para que suas namoradas não se sintam expostas. Mas seja para Paulos, Marias, Anetes ou Ricardos, a regra do flanelinha deve ser seguida e regulamentada: fecha e deixa solto. Confia. Ninguém quer invadir seu relacionamento, mas é preciso que haja flexibilidade, ajuste às novas situações, enfim, tem que relaxar um pouco.
"Tem que"? Bom, talvez não tenha que relaxar, se esse tipo de queixa (onde foi, com quem estava, por que não ligou) for considerado um carinho, um cuidado, parte do jogo do amor, sem causar maiores irritações. Mas, antes de iniciar um interrogatório desse tipo, sonde o terreno, veja se está agradando. Geralmente, pessoas maduras já estão com a paciência esgotada para investigações minuciosas. Desconfio até que a irritação se dá por que "onde fomos, com quem fomos e por que não ligamos" não tem nada de excitante ou misterioso: fomos almoçar com a mãe e o celular ficou sem bateria. Se estivéssemos fazendo algo realmente condenável, aí sim, justificaria uma crucificação verbal. Ao menos as respostas exercitariam nossa criatividade e cinismo.
Mas como somos todos inocentes, feche e deixe solto.
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Viu? ;)
Fecha e deixa solto. :)
Monday, January 26, 2009
Feliz (??) 2000 inove!

Thursday, December 11, 2008
"...evelhecer querendo te abraçar..." [2]

Só sei dizer que estou com saudade. Muita, muita saudade. Faz pouco tempo que ele foi embora, eu odeio tanto quando ele vai embora... Saio meio chorando, meio perdida, com a sensação dele ainda tão perto, pensando que vou conseguir não sentir saudade... E eu peço pra ele não ir, mas ele vai. Vai embora pra poder voltar depois, pra me acordar às 07h20min da manhã e me avisar que chegou. Pra eu ir encontrar com ele quase antes de clarear o dia.
E por uns instantes eu esqueço que ele tem que ir embora, e acho que ele também esquece... E quando eu lembro, eu quase choro, mas estou feliz. Tão feliz que quase tenho a certeza de que toda a felicidade do mundo é minha e dele e só. Acho que, se desse pra ver o que eu sinto e o tamanho do que eu sinto, ninguém ousaria pensar que eu ainda posso desistir (mesmo não sendo possível 'ver', acho que já estão todos devidamente convencidos, né, amor?).
Meu querido, a coisa mais rica que eu tenho. Uma jóia dessas que a gente coloca num lugar bem protegido e fica olhando, olhando e não cansa nunca de olhar. E chora quando vê escapando desse lugar e indo pra tão longe, pra ficar longe por um tempo que não acaba nunca...
Mas eu espero o que for preciso, e que ninguém venha me dizer que não vai dar certo e que não é assim que funciona. Já deu certo.
Deu certo porque é nele que eu penso o tempo todo, porque eu quero ele bem pertinho, só pra ficar olhando e quero ficar bem velhinha do lado dele. Porque eu adoro até a foto 3x4 dele! Adoro a voz dele, adoro o beijo, adoro tudo. Adoro quando ele entra no MSN e quando manda mensagem e imagino o que vou sentir quando puder finalmente acordar todos os dias do lado dele e ele não tiver mais que ir embora.
Tenho saudade sim, mas estou imensamente feliz, um tanto que nem sei dizer. Quase não acredito, às vezes, de tão bom que é amar assim.
Te amo, Ítalo, até o fim... ♥
(Confesso que adaptei o post da Nat, mas é que ela escreve tão bem, e esse texto é TÃO lindo...)
Friday, December 5, 2008
Acabou?

Será mesmo? Hoje foi o último dia de aula... e parece que foi ontem q começou!
Parece que foi ontem que fizemos nossa primeira prova.
Parece que foi ontem que começamos as aulas no sábado.
Parece q foi ontem que começamos a conviver...
E, ainda que tenha sido ontem, apeguei-me. É, eu me apego MESMO.
Ontem que eu entrei naquela sala e só tinha 3 pessoas. Ontem que Ú começou a conversar com a gente. Ontem que TUDO aconteceu. Ai, credo! Simplesmente "imedível" a saudade que vou sentir de todos. E de tudo. E de cada coisa e pessoa, individualmente.
A escola acabou, a ficha caiu. Agora começa a faculdade e o mundo. O que me espera? Não faço ideia e GOSTO disso. O que vai ficar na memória? Só boas lembranças de tudo aquilo que foi vivido. E saudade. Muita saudade.
Wednesday, November 26, 2008
"Orem por mim: sou VESTIBULANDO!"

Tuesday, November 25, 2008
Por quê?

Porque às vezes eu sinto que não mereço;
Porque às vezes eu acho que estou sendo injusta;
Porque às vezes eu penso que não deveria dar tanta esperança;
Porque às vezes eu acho que estou mentindo;
Porque eu sei que você me ama;
Porque eu tento te amar assim, desse tanto;
Porque às vezes eu acho que não consigo;
Porque tenho medo;
Mas também porque...
Porque quando estou com você, o mundo some;
Porque você faz tudo aquilo ali sumir;
Porque você se torna meu mundo, meu ar, se torna eu, toda;
Porque você me respeita;
Porque você me ama;
Porque você é único...;
Porque eu te amo, com todas as dúvidas;
Porque eu te amo, com todas as certezas;
Porque quero você comigo, pra sempre, mesmo que o pra sempre acabe;
Porque o que é importante pra você se torna importante pra mim;
Porque o que é importante pra mim se torna importante pra você;
Porque sim.