Monday, June 6, 2011

Não consegui pensar num título.



Word there is que relacionamento a distância é complicado, tem gente que não consegue e desiste antes mesmo de tentar. Eu, como boa aquariana que sou, até que tenho gosto pela coisa, parece. Tento mesmo. E gosto mesmo.

Eu gosto porque fica aquela sensação de primeiro encontro em todos os encontros. É claro que as coisas evoluem, a gente se conhece mais com o passar do tempo e se torna mais íntimo um com o outro, mas a melhor parte é que fica sempre aquele friozinho na barriga, fica sempre a vontade de matar a saudade. . . é sempre tudo novo. Eu gosto porque estou sempre reconquistando e sendo reconquistada. Porque estou sempre me apaixonando pela mesma pessoa, cada dia de um jeito e por um motivo diferente.

Sim, eu estou me apaixonando. Não sei se estou apaixonada, talvez esteja e não queira admitir, mas provavelmente eu deva estar e não tenha certeza, porque sinceramente, essa combinação de liberdade e segurança tão grandes ao mesmo tempo é muito nova pra mim. Apesar de eu sempre ter gostado da idéia, nunca pude realmente colocar em prática, até agora.
E isso é uma das coisas que eu também gosto: não saber se estou apaixonada. É aquele friozinho na barriga, uma insegurança que não é tão insegura assim, porque eu posso mesmo estar, e não quero ter que perder pra descobrir que estava, então deixa assim, eu achando que estou, mas sem saber direito. É gostoso.

O que eu sei é que gosto muito de alguém que gosta muito de mim. Que eu queria poder cuidar dele quando ele está doente, e sei que a recíproca é verdadeira. Que às vezes eu queria muito que esse relacionamento não fosse a distância porque dá muita muita saudade de vez em quando, principalmente durante a minha TPM (haha) e ele sabe disso e não liga de eu incomodá-lo um pouco mais do que o normal durante esse meu período frágil e carente. Eu sei que ele não tem medo de mim e nem das minhas crises de insegurança (hahaha, sim, eu tenho crises de insegurança apesar de tudo) e eu sei que ele me respeita e que se importa muito com o que eu penso e com o que a gente faz, juntos ou não.

Eu sei que eu estou feliz. E bem. Como não estive há anos, sério.


E deixa ser como será. . . no final das contas, eu vou mesmo sem me preocupar. ;)

Sunday, April 10, 2011

Família êh, família ah!



Pois é, né. Tem sei lá quantos anos que eu tenho esse blog e acho que nunca fiz uma postagem só sobre a minha família. Fiz dos meus melhores amigos (da época), de gente que veio e foi embora da minha vida, e da minha família, que é pra sempre, eu nunca fiz.

Ultimamente tenho tido umas conversas tristes que têm me deixado muito feliz. Ouvindo outras pessoas (amigos ou apenas conhecidos) falarem sobre as delas, eu descobri que nasci numa família maravilhosa, e nem fazia idéia disso. Eu tenho pais maravilhosos, irmãs incríveis e tios, avós e primos simplesmente extraordinários.

Eu quero agradecer MUITO a Deus, aos meus pais, ao cosmos. . . ao que quer que seja que eu tenho que agradecer por ter essa família incrível. Eu quero o mundo inteiro saiba que a pessoa que eu mais amo no mundo é a minha mãe, e que ela é uma mãe maravilhosa, que criou três filhas completamente diferentes muito bem, pois somos todas independentes e felizes hoje em dia. E eu não sei o que seria da minha vida sem ela.
Eu quero que o mundo todo saiba, também, que se ela e meu pai não fossem tão maravilhosos, talvez não estivessem juntos até hoje, porque são tão diferentes. Mas se completam, e acho que é assim mesmo que tem que ser.

Eu quero agradecer por não ter ninguém com grandes problemas na minha família. Eu sou mesmo MUITO abençoada. MEU DEUS!
Eu quero agradecer muito por ter a sobrinha mais linda do universo, e eu quero muitos outros sobrinhos fofinhos assim (viu, Helena e Gabi? ahaha).
Eu quero também dizer que a Gabi é uma mãe perfeita. Eu sei, ela não é minha mãe, mas o exemplo dela é, e a MINHA mãe É perfeita, logo. . . rs. Sem contar que é quase como se fosse minha mãe, também, porque já tomou conta de mim muitas vezes na vida. Quase dez anos de diferença de idade faz isso com os irmãos.

Eu quero ainda dizer que a Helena é a melhor irmã do mundo, junto com a Gabi. Que a gente briga muito, é muito diferente, mas a gente também se completa, igual meu pai e minha mãe. :)

E quero finalizar dizendo que, apesar de já ter reclamado milhões de vezes disso, eu amo ser a irmã caçula. Tenho pra mim que é bem mais legal que ser filha única.

Saturday, April 9, 2011

Abandonei!



Então, né. . . tem MESES que não venho aqui, tinha até esquecido que meu blog existia.

A minha sobrinha já nasceu, já tá quase andando e eu não falei nada pra ninguém, aqui. Já passou muita gente pela minha vida, entrou gente nova e eu não falei nada aqui. Fui ao casamento da Nat e do PP, minha mala extraviou, eu passei um estresse duzinferno, e não falei nada aqui. Encontrei as minhas amoras (Kah e Mila) em Telêmaco de novo, conheci a May e o Thi no casamento da Nat com o PP (assim como conheci a Nat e o PP no casamento deles, haha), e não falei nada aqui. Qué d'zê, né.

Vou confessar: o facebook tomou conta da minha vida, hahaha! E o twitter, também. Quem usa blog hoje em dia, gente? Ainda mais eu, aquariana que sou, ligada em novidades. . . hahaha!

Enfim, hoje eu vim aqui só pra postar essa foto da LINDA da minha sobrinha (Bia, SUA LINDA) e pra falar que eu continuo bem feliz. Ainda com medo de tudo desmoronar igual já aconteceu antes, mas feliz. E cada dia mais. Ainda sem a minha mala, mas feliz.

Tô trabalhando muito, estudando muito e tenho alguém legal do meu lado como não tinha há muito tempo. E descobrir que nós conseguimos fazer tudo isso funcionar bem ao mesmo tempo é MUITO bom. É só a gente querer, né? :)

Então é isso. Babem na minha sobrinha. Sim, ela é linda.

Beijos. Um dia eu volto aqui de novo.

Thursday, August 26, 2010

Medo de ser feliz? - Postando e comentando

Lê aí:

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O medo da felicidade

Alguém tem medo de ser feliz? Não! À primeira vista não.

Quando tudo nos direciona para a busca da felicidade, parece mesmo ridículo afirmar que as pessoas têm medo da felicidade. E então, por que essa estranha sensação que sentimos quando tudo vai bem demais nas nossas vidas? Por que o medo de falar, ou de falar alto demais, como se essa felicidade fosse algo tão frágil que pudesse nos escapar a qualquer momento?

É por isso que quando as pessoas recebem boas notícias, evitam compartilhar. Ou acreditar. Como se a felicidade fosse algo imerecido. Dizemos: "estou tão feliz que tenho até medo;" "nem vou falar, senão estraga;" "não conte pra ninguém que dá azar..." e coisas assim.

(...)

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Pois é. E eu vou dizer uma coisa: tô tão feliz ultimamente que tô até com medo, sim. #fato

Parece que tenho superado coisas que achei que nunca curariam; eu amo o meu trabalho; estou amando o meu curso; e tenho feito realmente bons amigos. Aí dá um medinho, sabe? Antes de ficar tão feliz assim, tanta coisa deu errado que eu tô meio descrente, tô achando que vai vir alguma coisa de uma vez e acabar com tudo isso que tá me dando alegria de novo. Igual aconteceu antes. E antes de antes.

Porque. . . né? Já dizia o poeta: "tristeza não tem fim, felicidade sim".

Eu tenho uma tia que falava isso, "tô tão feliz que dá até medo", acho que aprendi dela. Mas também, é bom ficar assim com esse medo pra dar valor a cada segundo.

Tive aí uns desentendimentos, uns assuntos mal (ou NÃO) resolvidos e uma dúvida que parecia que não ia nunca desaparecer. Agora, parece que nenhum desses problemas é relevante, e só é assim exatamente porque aquela dúvida que aparentava não ir embora nunca foi sanada de uma vez por todas.

E digo mais: ainda não aprendi a gostar dos outros de pouquinho. Eu gosto é de uma vez. BUM!, gostei. E, não adianta, posso quebrar a cara quantas vezes for, vou continuar gostando das pessoas de uma vez.

Agora a minha prece, pra acabar com isso aqui: Papai do céu, proteja meus amigos, por favor? Eu preciso tanto tanto deles! É egoísmo da minha parte pedir pra proteger só porque eu gosto deles, mas protege mesmo assim? E mantenha-os perto de mim, também, pode ser? Obrigada, amém.

Wednesday, August 18, 2010

Gravidez.

E olha que bonito: a minha irmã tá grávida!!
Eu vou ser tia!!
E isso TEM que ser a coisa mais maravilhosa que vai acontecer na minha vida, até eu mesma virar mãe.
Sabe por quê? Eu fico pensando que a gente deixa as coisas passarem sem nem perceber. . . mas gravidez é a coisa mais maravilhosa do mundo inteiro! Imagina aí dentro da sua cabeça que tem uma vida, um ser tão lindo quanto um bebê pode ser, tomando forma e crescendo dentro da sua barriga. Sabia que os bebês (não só humanos, mas os animais também) são tão lindos assim por uma questão de sobrevivência? Quem (além da mãe, e às vezes nem ela mesma) cuidaria de um bebê (humano ou não) se ele fosse horrível? Huh? Pois é. Então é FATO: eles são a coisa mais gostosa, fofa e tchuqui-tchuqui que existe.
Aí eu fico pensando. . . a Bia tá ali, dentro da barriga da Gabi, tão pertinho, e eu tô louca pra pegá-la no colo. Fico pensando também que lindo deve ser tê-la na barriga, sentí-la mexer, virar, empurrar a costela e chutar sem nenhuma piedade o seu pulmão. Imagina? Acho que cada toquezinho daquela criatura tão pequenininha e cheia de vida deve ser apreciado com a maior das atenções. Eu não consigo explicar, é um sentimento completamente inefável. É a minha sobrinha. É a filha da Gabi. COMO ASSIM que a gente não chora de emoção cada vez que ela dá um sinal de vida e fala "o-oi, eu tô aqui!"?? É inconcebível o que a rotina nos faz. Fico pensando na Gabi. . . ela não tem um momento de parar e ficar sozinha com a Bia, só sentindo os movimentos dela, sentindo, sentindo, sentindo, sentindo. . . só sentindo. Movimentos, sentimentos, lágrimas, alegria, tristeza, felicidade. . . tudo! E isso é tão necessário! Pelo menos na minha cabeça.
É preciso apreciar cada segundo dessa fase maravilhosa. . . e eu aqui de longe fico querendo estar lá todos os dias. Querendo uma pra mim, na minha barriga, pra eu sentir tudo isso "in loco" (rs).

Thursday, June 10, 2010

Será que viver em sociedade é assim TÃO complicado?


Eu tive uma conversa hoje que me fez pensar bem muito. Tô aqui tentando descobrir se a gente tem mesmo que viver a nossa vida de acordo com os conceitos da sociedade em que vivemos. Não falo de regras de etiqueta ou educação, mas os conceitos que essa nossa sociedade tem de felicidade, ou sucesso.
Isso tudo é muito relativo, e me parece que as pessoas andam achando mais fácil usar o que já vem pronto e viver daquela maneira. É muito difícil relativizar, né? Deve ser.

O que as pessoas hoje vêem como "uma vida feliz/realizada/plena" é você nascer, ter uma infância alegre, ser um adolescente rebelde - ou não, isso não importa muito, na verdade -, fazer faculdade, conseguir pelo menos um amigo pra vida inteira, ter um emprego que te satisfaça, encontrar o amor da sua vida - principalmente -, casar e ter filhos. Tô errada? Então.

Mas e se tem alguém por aí que viveu feliz da vida a vida inteira sem tudo isso? E se tem alguém por aí que vive uma vida bastante feliz/realizada/plena só com um emprego que ele(a) gosta e alguns amigos que nem precisam ser pela vida inteira? E se tem outro alguém que vive a vida inteira sonhando em achar o amor da sua vida e não acha, mas no final das contas nem precisava, mesmo, porque ele já viveu a vida inteira feliz demais com apenas alguns romances ocasionais e alguns amigos e uma profissão legal?
Será que todos esses alguéns precisam mesmo começar a pensar que ser feliz se resume a ter filhos perfeitos, um casamento perfeito (com o amor da sua vida), um trabalho perfeito e amigos que duram pra sempre? Só pra descobrirem que, se ser feliz é isso, eles são infelizes? Acho que não, porque na verdade eles são felizes, mas começarão a ser infelizes porque acharão que não conseguiram ter uma vida feliz. Deu pra entender? Espero que sim.

E taí o que eu acho: eu acho que nós temos que ser felizes do jeito que NÓS queremos, não do jeito que os outros acham que ser feliz deve ser, ou do jeito que os outros são felizes. Coloquem-se nos seus próprios lugares e sejam felizes como bem entenderem, só não prejudiquem ninguém. É o conselho da menina de dezoito anos. Sigam se quiserem, também. Só te peço mais uma coisa: não me faça ter preguiça de você, por favor.

Grata,

Raquel.

Monday, June 7, 2010

I wanna go away... again.

É, isso aí. Eu quero ir embora. De novo.

Pra onde? Pergunta difícil não vale. Qualquer lugar com mais gente e menos raízes. Férias? Sei lá. Mas me parece que só um mês é pouco. MUITO pouco. Às vezes me dá esse surto de "quero ir embora", mas aí eu não ligo muito, deixo pra lá, não levo os planos pra frente. . . e passa.
Só que agora eu tô SUPER a fim de levar pra frente. Considerando possibilidades. Fazendo contas. É.