Sunday, March 24, 2013

Togetherness.


Tenho andado tão feliz que pouca coisa me tira do sério, realmente. Como bem disse um grande amigo meu: quando estamos apaixonados, mesmo que as coisas continuem exatamente como estavam antes, nós as vemos de uma maneira diferente, mais otimista. As estrelas são mais brilhantes, a lua, ainda mais linda, e o céu azul de dia faz você feliz como se a vida toda fosse isso, só. E se chove, é pra você lembrar ou imaginar os momentos escondidos debaixo das cobertas, de pernas, braços, mãos e bocas entrelaçados.
Tenho ouvido muito Chico, lido muita poesia e experimentado muitas sensações boas. E tenho apreciado muito cada momento, porque temos sim a vida inteira pela frente, mas cada segundo, juntos ou não, é tão único e importante.
Tenho amado e sido amada como nunca experimentei antes: na plenitude de cada um (e taí uma das expressões que aprendi com ele: "amar em plenitude"). E isso é amar tudo, conhecer e respeitar o passado e planejar o futuro juntos. É não precisar esconder nada, não ter medo nenhum de assustar. É conversar sobre tudo, ser honesto consigo mesmo de maneira que nunca foi antes, descobrir coisas sobre si mesmo com a ajuda do outro, e compartilhar, principalmente. Compartilhar tudo. Todas as alegrias, as tristezas, as novidades. . . mas principalmente os traumas e medos. E superá-los juntos. É saber de onde estão vindo, e ter certeza de para onde vão. E que vão juntos, de mãos dadas e peito aberto.
E eu quero deixar claro que já sei o que eu quero (nós sabemos), e que não tem nada nem ninguém no mundo que vai me impedir de ter tudo. Só depende de nós, e nós vamos correr atrás. Já estamos correndo.
Pela primeira vez estou sonhando a dois, e com os quatro pés no chão. Pois nossos sonhos não são simplesmente sonhos, são objetivos que traçamos e que alcançaremos juntos. A logística já está completamente planejada. :}
Poder usar as palavras "nós" e "nosso". É esse o maior sonho, em resumo. E é lá que vamos chegar.


"
Eu sou sua menina, viu? E ele é o meu rapaz. . .
Meu corpo é testemunha do bem que ele me faz."

Sunday, March 17, 2013

Fairy tales can come true. . .



Quando era criança, ele lhe dissera:
– Sabe, todo mundo tem um correspondente em outro planeta. Eu descobri que meus poderes vêm de Marte. Sou o príncipe de lá. Me dê a sua mão. Posso descobrir quem você é. Já sei que também é da realeza.
Ela lhe deu a mão de bom grado, ele a tomou entre as suas e se concentrou por alguns minutos. Por fim, fez uma expressão de espanto e orgulho e lhe disse:
– Sabe de qual planeta você é princesa?
Ela esperou, já maravilhada.
– Você a princesa do maior e mais bonito planeta.
Ela, apesar de ainda pequena, sabia exatamente qual era o maior planeta, e perguntou a ele:
– Sou a princesa de Júpiter?
– É... a princesa de Júpiter.
Desse dia em diante, ela viveu maravilhada consigo mesma. Afinal, ela era a princesa de Júpiter! Olhava-se no espelho e se via vestida como as princesas dos livros de contos de fadas que lia tão vorazmente. Gabava-se para si mesma... mas só parar si. Não era fútil ao ponto de se gabar para ele e, quanto às outras pessoas... quem iria acreditar se ela dissesse? E depois, também, não poderia correr o risco de que alguém acreditasse. Era o segredo deles. Ela jamais contou a ninguém.
Depois ela cresceu, mas não se esqueceu disso, tampouco deixou de acreditar. A diferença era que agora era tudo uma metáfora: naquela noite, ele não havia descoberto que planeta a fazia especial; ele havia, na verdade, a elegido a princesa do SEU mundo. Ela se tornara, dali em diante, a única menina que ele amaria, como a uma filha. Era a única pessoa pela qual ele desistiria de algo.

***
À medida que foram crescendo, cada vez passavam mais tempo juntos. Eles adivinhavam os pensamentos um do outro, ficaram perplexos com a sintonia e a ligação que construíram nesses 10 anos de cumplicidade e companheirismo.
Entretanto, havia diferenças. Ela sabia do seu ceticismo, da falta de amor que era sua essência, embora não conseguisse entender. Ele dizia que ela era a sua mais perfeita cria, e que tinha apenas num defeito: um coração. Apesar disso, ela não havia deixado de ser a sua princesa, a menina dos seus olhos, a única pessoas que ele realmente amava. Ele sempre disse a ela que jamais a faria sofrer, a não se que fosse temporário, um meio para fazer um bem maior em sua vida. E por duas vezes lhe tinha dito: você é a minha razão de viver.
Ela entendia tudo isso, e se preocupava com ele como nunca se preocuparia com mais ninguém. Mas ela não era como ele. Sempre tivera muitos amigos, vivia cercada deles; sempre tivera seus pais, suas irmãs, suas tias; sempre amara todos eles. Não como a ele, é claro: com ele era diferente, era realmente de outro planeta (só podia ser), mas amava e era amada por muitos. Ao contrário dele, acreditava na bondade das pessoas. Acreditava muito. Mudaria a sua vida para provar que todos tinham algo de bom dentro de si.
E quando ela teve a oportunidade de provar isso a ele, acabaram se desentendendo (ele era tão cabeça dura!). Passaram – não se sabe como – uma semana sem conversar, sem se olhar. Já haviam brigado outras vezes, por causa de amizades que ele não aprovava. Tinha ciúmes, é claro. De irmão. Ciúme de pai. Mas aquela semana fora a mais triste e realmente difícil. Até que, enfim, ele aceitou, compreendeu que era a escolha dela e que não precisavam acabar com uma relação tão bonita e duradoura por causa daquilo.
E voltaram a ser cúmplices, planejando suas vinganças, brincando como crianças...

Monday, March 5, 2012

E hoje eu decidi: eu quero é P A Z!




E eu decidi MESMO: de hoje em diante, eu quero é P A Z!
Olha, já foi ruim demais ter passado o ano de 2011 praticamente todo em crise, sem saber como tratar as pessoas, criando confusões e passando por maus bocados no trabalho, na faculdade e na vida pessoal. Lembro que há uns 4 anos (se não me engano) eu fiz uma pequena revolução na minha vida, e acho que esse ano ta na hora de fazer mais uma.
Da última vez eu também tinha passado por uns perrengues aí, tava precisando reciclar coisas, jogar fora o que não estava prestando e focar naquilo que me fazia bem. Agora é a mesma coisa. Preciso reciclar alguns sentimentos, descartar alguns outros, conservar (de verdade: realmente fazer um esforço pra conservar) algumas pessoas e jogar outras pela janela (haha). Já comecei a revolução no lugar principal (por ser onde passo a maior parte do meu tempo) trabalho. Finalmente me desamarrei do lugar ao qual tinha me amarrado com tanta firmeza por pura falta de autoconfiança. Quando eu resolvi me soltar pro mundo, vi que sou realmente muito boa no que faço, e mereço ser, no mínimo, reconhecida por isso. Descobri que não preciso engolir tanto sapo por medo de ficar sem emprego, porque professor não tem esse problema. Professor que gosta de ser professor, então, menos ainda.
Lembro que há uns anos, também, eu falei (não sei se aqui, no twitter ou no facebook) que tinha aprendido com a minha tia a não levar mais desaforo pra casa, porque a casa é pequena mesmo. Mas a gente sempre precisa se lembrar disso; é impressionante como a rotina vai te arrastando, e quando vê, se você não juntar o que sobrou de você, se levantar e sacudir, ela te arrasta pro fundo do poço MESMO. Eu peguei todos aqueles desaforos que levei pra casa ano passado e joguei fora no começo desse ano. E hoje, meu primeiro dia letivo, eu joguei fora inclusive tudo o que estava me fazendo mal nos meus relacionamentos com meus amigos. Decidi que quero paz, e pra eu consegui-la, só dependo de mim. De eu mesma jogar tudo isso que me faz mal fora, e começar a achar outras coisas que me façam bem. Pode ser que, daqui a pouco, estas mesmas coisas – que agora são tão boas – comecem a me fazer mal de novo, mas aí eu reciclo tudo outra vez, não tem problema.
Vai ser conhecer (e me afeiçoar a) gente nova, fazer programas diferentes – Belo Horizonte é uma cidade cheia de opções, after all –, trabalhar em um lugar diferente, tratar as pessoas diferentemente, tratar a mim mesma diferentemente, me colocar em primeiro lugar, porque eu mereço (e, isso, se eu não fizer. . . de fato: NINGUÉM vai fazer por mim, eu já consegui entender isso). Enfim, uma pequena revolução mesmo. Lembro que da última vez que fiz isso, meu ano foi incrível, conheci pessoas maravilhosas que estão presentes na minha vida até hoje, e consegui manter outras que eu realmente queria. Isso é muito importante, e é o que espero conseguir fazer de novo.
E é engraçado ver como, quando você finalmente se liberta de todas essas coisas que te faziam mal, você começa a pensar que não sabe como – e, principalmente, POR QUÊÊÊÊÊÊ – suportou tudo aquilo por todo aquele tempo. Eu percebi que não merecia nada daquilo. Aprendi que sou importante, sim, pras pessoas, e que mereço ser tratada como prioridade, porque sou digna disso. Não é ser arrogante, e me achar a última Coca Cola do deserto, mas saber o meu valor.
E “vamo que vamo, vamo que vamo que dá”, já diriam os lindos do Seu Jorge e da Ana Carolina!

Saturday, October 1, 2011

Ele merece. . .

É, ele merece. Aliás, merece muito mais do que só esse post aqui, mas isso é o que eu posso fazer no momento, então vamos lá.

Pra quem não sabe, "ele" é o André. O meu porto seguro nessa terra de gigantes que é BH. O meu melhor amigo, meu pai, filho, irmão e companheiro. Minha paz.
E hoje ele me lembrou de como é ter um dia leve, em paz. . . um dia feliz. Eu já não lembro quando foi a última vez que passei um dia inteiro sem me preocupar, sem ter pensamentos ruins, e só sorrindo ou aproveitando os momentos como passei hoje. E a culpa de eu ter tido esse dia maravilhoso é toda dele.
Não fizemos nada de mais. Almoço, um passeio na lagoa, um sanduíche e fim; eu vim embora. Descrevendo secamente foi isso. Só muda que, por ser ELE a minha companhia, tudo isso se torna tão mais especial, leve e apaziguador. . .
Sabe o tipo de pessoa que só de estar do seu lado já faz bem? Ele é uma dessas pra mim. O tipo de gente que me faz alegre só de ver por alguns segundos, e quando isso acontece durante um dia inteiro, é quase o paraíso. Eu queria muito que hoje não acabasse nunca, que todos os meus dias fossem assim leves e cheios de paz. Mas já que não dá pra ser assim, eu queria pelo menos deixar registrado esse fogo de felicidade, e que ele vá queimando tudo de ruim que esteja pela frente, na minha vida e na vida dele. Porque a gente merece.

Realmente, nenhum outro encontro na minha vida foi mais bendito do que aquela última aula de Habilidades III.

"O que é, meu irmão? Eu sei o que te agrada, e o que te dói. . .
É preciso estar tranqüilo pra se olhar dentro do espelho; refletir. . .
O que é?
Seja você quem for, eu te conheço muito bem. .
. e isso faz bem pra mim. É, isso faz bem pra vida.
Onde quer que vá, eu vou estar também. . . eu vou me lembrar daquela canção que diz:

"Bendito encontro na vida, amigo."

É tão forte quanto o vento quando sopra. Tronco forte que não quebra, não entorta. Podes crer, podes crer: eu tô falando de AMIZADE."

Thursday, September 22, 2011

I miss you.


Então ontem eu tive um dia do capeta e chorei. De raiva, de nervoso, de saudade. Daí dormi, acordei de madrugada e fiquei pensando como é bom a gente ter um conforto em horas assim. Saiu isso que tá aqui em baixo.

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I miss you

I miss how the slightest touch of your fingers made me chill.
I miss how you made my problems disappear when you held me in your arms.
I miss the way your hands used to touch my face, so delicately.
I miss how you understood me with no need for me to explain.
I miss how you heard when I did explain (even though you didn't need it).
I miss how you sang all those romantic lyrics to my ear.
I miss how we could talk about anything, and I miss that we could do it in English.
I miss how you tried hard to make me laugh when I was silent.
I miss how you knew when my silence meant I was not OK, and when it meant I was just blissful.
I miss how you smiled when you looked into my eyes and saw I was so sure.
I miss how you pronounce every English syllable ending in "th" with an "f" sound, and I miss how you would hear me talk about phonology for half an hour and still show interest.
I miss how you used to call me the most unusual nicknames.
I miss how creative you are, in general.
I miss how, even when we couldn't kiss, it was good to be together.
I miss how we tempted each other that day and how torturing it was - and still good.
I miss how your friends tried hard to make me a part of your group and how my friends did the same for you, and how well they all did.
I miss how you popped into my world in the most common way, and how we fell in love when that was the last thing I wanted.
I miss how our shoulders fit perfectly when we hugged (and that goes for our whole bodies, when it got more intimate).
I miss how you sometimes pulled me back for one last intense kiss when we had already said good night.
I miss how I used to write this kind of thing and send it to you, and I hate that now I can't do it anymore (though I hope you'll read this)
Anyway, I miss you. I just wanted you to know that.

TTY...................................................L.

Saturday, September 3, 2011

Um pouco Caio Fernando.


É, eu tô um pouco Caio Fernando hoje.
Acordei querendo que fosse tudo diferente, porque sonhei (de novo) com você. E na verdade não foi um sonho, foi um pesadelo. Sonhei com aquelas situações de dia-a-dia - uma daquelas que uma hora vai acontecer, porque não dá pra gente ficar se evitando pra sempre. Sonhei com o nosso primeiro encontro, depois de tudo. E o meu maior medo se tornou realidade, mesmo que no universo dos sonhos: você me ignorou. E quando falou comigo, foi frio. Seco, até. E eu tenho um medo tão grande disso que é por isso que a gente ainda não se encontrou. Oportunidades não faltaram, mas eu não quis. Evitei de todas as maneiras te encontrar de novo, e consegui. E acho que vou continuar fazendo isso.
Porque eu quero muito falar com você, te ligar, ou te mandar um recado ou uma mensagem, só pra pra falar "Tá muito foda viver sem você. Também tá foda sem mim?" Já perdi as contas de quantas vezes ensaiei. E não fiz. Porque eu olho pro lado e lembro de nós, eu acordo e penso em você, e também durmo com você na mente. E quase todas as músicas que eu ouço me lembram você, ou situações em que estávamos juntos. Cantores, atores, programas de TV, filmes, músicas. . . até jogos de vídeo-game!
Mas eu não posso. Porque fazer isso não vai ajudar a melhorar. Muito pelo contrário, só vai fazer ficar mais difícil. E a gente não quer isso. Ninguém quer.

O que a gente quer é ser feliz. E estamos tentando. Pelo menos eu tô. E tirando a saudade que sinto de nós dois, eu tô conseguindo. Espero que você também esteja tentando, e desejo mesmo, de todo o coração, que esteja conseguindo.

TTY......................L.

Wednesday, August 17, 2011

A lot like love

Really. A lot. De um tanto que chegou a ser, mesmo.
Sabe quando você é criança e sonha com o príncipe encantado da Branca de Neve? Então. Aí você cresce, vira adolescente e vê que príncipe encantado não existe. #fail
Enquanto isso, você assiste um monte de filme água-com-açúcar e fica sonhando com um amor desses de filme. Aquelas coisas sofridas, que dão sempre certo no final, porque o amor é maior que tudo, sacas? Pois é. Eu também fui assim.
Daí eu fui crescendo, crescendo, e meio que desacreditei desses amores de filme. Eu via e falava: é só em filme, mesmo. Mas eu continuava sonhando, porque, né, sonhar é de graça, não mata ninguém. Deixa eu sonhar. Sonhei.
Sonhei tanto que aconteceu. Vai acreditando aí, porque aconteceu mesmo.

Eu descobri que tenho um amor desses de filme, onde todas as situações são contrárias, e tudo dá errado. E tão errado, mas tão errado, que acabou dando certo. Um amor desses que você tem que dizer adeus porque agora não dá, mas que você consegue acreditar que um dia talvez vocês se encontrem de novo e tudo se encaixe naquele final feliz do começo.
Eu descobri que amei, e ainda amo, de verdade. É engraçado pensar nisso. Diferente de tudo que já foi antes. Não foi como aquelas paixonites de colégio, que quase sempre acabam na faculdade, nem uma pegação sem compromisso. Foi um relacionamento maduro, transparente e tranquilo que poucos entendiam. E quem entendia, mesmo que só um pouco, admirava. É, eu tô falando no passado mesmo, porque acabou. Mas isso não quer dizer que seja o fim. Porque ainda existe amor, existe carinho, confiança, companheirismo e tudo que construiu o que nós dois somos hoje e o que fomos juntos. Tá tudo lá, ainda, do mesmo jeitinho. E acabou não porque um (ou nenhum) dos dois queria que acabasse, mas porque foi necessário. Porque não é a hora de dar certo, ainda. Mas eu gosto de acreditar que, se for pra dar certo mesmo, vai dar. Agora, ou daqui a 20 anos. E vai.

Hoje eu aceito e entendo que não dá pra nós ficarmos juntos agora. Mas eu ainda não quero esquecer, nem superar. No momento, eu não quero nem querer isso um dia. Quero acreditar que a gente vai se encontrar de novo e aí vamos os dois estar prontos. E eu sei que ele também quer isso. E é tão bom assim, ficar com essa certeza do "talvez, no futuro". Me deu paz, e eu precisava muito disso. Quero continuar em paz, e pra isso, no momento, tudo o que tenho que fazer é continuar com a minha vida e acreditar. Isso é fácil, fácil. Vou acreditando e levando.


Pois é, eu sonhava com um amor. . . um daqueles de filme, sabe? Até eu ter a certeza de que tenho um. Agora é só levar a vida e esperar o final feliz, porque um dia ele vem. De um jeito ou de outro. =)




"E de vez em quando nos pegaremos lembrando um do outro ao ouvir algo, ou ao ver algo e poderemos sorrir internamente pois foi bom."
(R.G.B.)