Thursday, September 5, 2013

Das coisas que eu amo sobre você...



1) Aquela gargalhada escandalosa que você solta sem se preocupar com o resto do mundo;
2) O jeito como você fala um "han!" IGUALZINHO à sua mãe;
3) Os seus olhos brilhando quando você pensa nos seus objetivos;
4) A sua barba, principalmente quando você não tem tempo de aparar;
5) O seu sorriso. Especialmente quando eu sou o motivo, mas amo o seu sorriso em qualquer momento;
6) O seu jeito de ver a vida;
7) O seu abraço. Eu amo o seu abraço e o jeito como você me envolve e protege dentro dele mais do que jamais poderei expressar;
8) As suas mãos, sempre tão limpinhas e bem cuidadas;
9) O seu cabelo grisalho, e enroladinho que nem na música da Mallu Magalhães;
10) O fato de que eu já te vi chorar, e não foi só uma vez (eu amo muito mesmo isso);




E por último mas não menos importante:
11) O fato de você me amar. :}

Monday, September 2, 2013

Memoirs and souvenirs


Me chame de sentimental - eu nunca disse que não sou - mas é incrível o quanto coisas tão bestas quanto um ingresso de cinema ou um ticket de passagem de ônibus podem me emocionar se revisitadas no momento certo...
Praticamente todas as lembranças que eu tenho guardadas dos últimos nove meses têm você em algum lugar, de alguma maneira - às vezes estranha, errada, confusa, misturada... mas ao mesmo tempo sempre tão certa. E eu gosto de revivê-las e me emocionar quando isso acontece. Lembrar dos seus toques, da minha insegurança, e de como você me desarmou completamente naquele dezembro fatídico (sem eu ao menos ter pensado em me preparar pra isso) me faz muito bem. Me faz acreditar que nós dois estamos aqui hoje e desde aquele dia porque realmente não tem como nós estarmos em nenhum outro lugar, e que a vida foi "tão generosa comigo" que "veio de amigo a amigo me apresentar a você", assim como me dá tanta certeza de que "tudo o que se foi vivido me preparou pra você".
Eu não consigo explicar porque é tudo tão simples e leve quando se trata de nós dois, dos nossos planos e da nossa vida juntos. Eu só posso mesmo falar que é, e que eu adoro sentir isso, essa leveza, e essa facilidade. Eu só posso simplesmente dizer que eu te amo por cada segundo que já passamos juntos... porque eu às vezes acho que posso esquecer de algum momento, mas quando faço uma retrospectiva de nós dois, nada escapa às minhas lembranças. Nenhum cheiro, nenhum toque, nenhuma transa, nenhum beijo, nenhum carinho, nenhum lugar, nenhuma conversa. Eu me lembro de tudo tão vividamente, como se fosse amanhã... e eu amo cada pedacinho de nós dois.
Eu poderia escrever um conto para cada um dos nossos encontros. Aliás, para cada um dos nossos beijos. Mas eu não acho que conseguiria relatar todo o amor que existe nesses litros de saliva compartilhada.
Eu te amo. Eu nos amo. E acredito em destino. E acredito no nosso destino.

Wednesday, April 3, 2013

O meu rapaz.





"E eu ficava nervosa só de pensar que algum dia você pudesse imaginar que não era suficiente pra mim. Na verdade, agora que nos separamos, eu gostaria de ter superado minha própria timidez e de ter-lhe dito mais vezes que me apaixonar por você foi a coisa mais espantosa que já me aconteceu na vida. Não só o me apaixonar, essa parte banal e finita, mas o estar apaixonada. Nos dias que passávamos separados, em cada um deles, eu recriava na imaginação aquele seu peito largo quentinho, de montes rijos e arredondados pelos cem peitorais diários, o vale da clavícula onde eu aninhava o topo da cabeça nas gloriosas manhãs em que não tinha que pegar um avião."
Lionel Shriver – Precisamos Falar Sobre o Kevin

Sunday, March 24, 2013

Togetherness.


Tenho andado tão feliz que pouca coisa me tira do sério, realmente. Como bem disse um grande amigo meu: quando estamos apaixonados, mesmo que as coisas continuem exatamente como estavam antes, nós as vemos de uma maneira diferente, mais otimista. As estrelas são mais brilhantes, a lua, ainda mais linda, e o céu azul de dia faz você feliz como se a vida toda fosse isso, só. E se chove, é pra você lembrar ou imaginar os momentos escondidos debaixo das cobertas, de pernas, braços, mãos e bocas entrelaçados.
Tenho ouvido muito Chico, lido muita poesia e experimentado muitas sensações boas. E tenho apreciado muito cada momento, porque temos sim a vida inteira pela frente, mas cada segundo, juntos ou não, é tão único e importante.
Tenho amado e sido amada como nunca experimentei antes: na plenitude de cada um (e taí uma das expressões que aprendi com ele: "amar em plenitude"). E isso é amar tudo, conhecer e respeitar o passado e planejar o futuro juntos. É não precisar esconder nada, não ter medo nenhum de assustar. É conversar sobre tudo, ser honesto consigo mesmo de maneira que nunca foi antes, descobrir coisas sobre si mesmo com a ajuda do outro, e compartilhar, principalmente. Compartilhar tudo. Todas as alegrias, as tristezas, as novidades. . . mas principalmente os traumas e medos. E superá-los juntos. É saber de onde estão vindo, e ter certeza de para onde vão. E que vão juntos, de mãos dadas e peito aberto.
E eu quero deixar claro que já sei o que eu quero (nós sabemos), e que não tem nada nem ninguém no mundo que vai me impedir de ter tudo. Só depende de nós, e nós vamos correr atrás. Já estamos correndo.
Pela primeira vez estou sonhando a dois, e com os quatro pés no chão. Pois nossos sonhos não são simplesmente sonhos, são objetivos que traçamos e que alcançaremos juntos. A logística já está completamente planejada. :}
Poder usar as palavras "nós" e "nosso". É esse o maior sonho, em resumo. E é lá que vamos chegar.


"
Eu sou sua menina, viu? E ele é o meu rapaz. . .
Meu corpo é testemunha do bem que ele me faz."

Sunday, March 17, 2013

Fairy tales can come true. . .



Quando era criança, ele lhe dissera:
– Sabe, todo mundo tem um correspondente em outro planeta. Eu descobri que meus poderes vêm de Marte. Sou o príncipe de lá. Me dê a sua mão. Posso descobrir quem você é. Já sei que também é da realeza.
Ela lhe deu a mão de bom grado, ele a tomou entre as suas e se concentrou por alguns minutos. Por fim, fez uma expressão de espanto e orgulho e lhe disse:
– Sabe de qual planeta você é princesa?
Ela esperou, já maravilhada.
– Você a princesa do maior e mais bonito planeta.
Ela, apesar de ainda pequena, sabia exatamente qual era o maior planeta, e perguntou a ele:
– Sou a princesa de Júpiter?
– É... a princesa de Júpiter.
Desse dia em diante, ela viveu maravilhada consigo mesma. Afinal, ela era a princesa de Júpiter! Olhava-se no espelho e se via vestida como as princesas dos livros de contos de fadas que lia tão vorazmente. Gabava-se para si mesma... mas só parar si. Não era fútil ao ponto de se gabar para ele e, quanto às outras pessoas... quem iria acreditar se ela dissesse? E depois, também, não poderia correr o risco de que alguém acreditasse. Era o segredo deles. Ela jamais contou a ninguém.
Depois ela cresceu, mas não se esqueceu disso, tampouco deixou de acreditar. A diferença era que agora era tudo uma metáfora: naquela noite, ele não havia descoberto que planeta a fazia especial; ele havia, na verdade, a elegido a princesa do SEU mundo. Ela se tornara, dali em diante, a única menina que ele amaria, como a uma filha. Era a única pessoa pela qual ele desistiria de algo.

***
À medida que foram crescendo, cada vez passavam mais tempo juntos. Eles adivinhavam os pensamentos um do outro, ficaram perplexos com a sintonia e a ligação que construíram nesses 10 anos de cumplicidade e companheirismo.
Entretanto, havia diferenças. Ela sabia do seu ceticismo, da falta de amor que era sua essência, embora não conseguisse entender. Ele dizia que ela era a sua mais perfeita cria, e que tinha apenas num defeito: um coração. Apesar disso, ela não havia deixado de ser a sua princesa, a menina dos seus olhos, a única pessoas que ele realmente amava. Ele sempre disse a ela que jamais a faria sofrer, a não se que fosse temporário, um meio para fazer um bem maior em sua vida. E por duas vezes lhe tinha dito: você é a minha razão de viver.
Ela entendia tudo isso, e se preocupava com ele como nunca se preocuparia com mais ninguém. Mas ela não era como ele. Sempre tivera muitos amigos, vivia cercada deles; sempre tivera seus pais, suas irmãs, suas tias; sempre amara todos eles. Não como a ele, é claro: com ele era diferente, era realmente de outro planeta (só podia ser), mas amava e era amada por muitos. Ao contrário dele, acreditava na bondade das pessoas. Acreditava muito. Mudaria a sua vida para provar que todos tinham algo de bom dentro de si.
E quando ela teve a oportunidade de provar isso a ele, acabaram se desentendendo (ele era tão cabeça dura!). Passaram – não se sabe como – uma semana sem conversar, sem se olhar. Já haviam brigado outras vezes, por causa de amizades que ele não aprovava. Tinha ciúmes, é claro. De irmão. Ciúme de pai. Mas aquela semana fora a mais triste e realmente difícil. Até que, enfim, ele aceitou, compreendeu que era a escolha dela e que não precisavam acabar com uma relação tão bonita e duradoura por causa daquilo.
E voltaram a ser cúmplices, planejando suas vinganças, brincando como crianças...

Monday, March 5, 2012

E hoje eu decidi: eu quero é P A Z!




E eu decidi MESMO: de hoje em diante, eu quero é P A Z!
Olha, já foi ruim demais ter passado o ano de 2011 praticamente todo em crise, sem saber como tratar as pessoas, criando confusões e passando por maus bocados no trabalho, na faculdade e na vida pessoal. Lembro que há uns 4 anos (se não me engano) eu fiz uma pequena revolução na minha vida, e acho que esse ano ta na hora de fazer mais uma.
Da última vez eu também tinha passado por uns perrengues aí, tava precisando reciclar coisas, jogar fora o que não estava prestando e focar naquilo que me fazia bem. Agora é a mesma coisa. Preciso reciclar alguns sentimentos, descartar alguns outros, conservar (de verdade: realmente fazer um esforço pra conservar) algumas pessoas e jogar outras pela janela (haha). Já comecei a revolução no lugar principal (por ser onde passo a maior parte do meu tempo) trabalho. Finalmente me desamarrei do lugar ao qual tinha me amarrado com tanta firmeza por pura falta de autoconfiança. Quando eu resolvi me soltar pro mundo, vi que sou realmente muito boa no que faço, e mereço ser, no mínimo, reconhecida por isso. Descobri que não preciso engolir tanto sapo por medo de ficar sem emprego, porque professor não tem esse problema. Professor que gosta de ser professor, então, menos ainda.
Lembro que há uns anos, também, eu falei (não sei se aqui, no twitter ou no facebook) que tinha aprendido com a minha tia a não levar mais desaforo pra casa, porque a casa é pequena mesmo. Mas a gente sempre precisa se lembrar disso; é impressionante como a rotina vai te arrastando, e quando vê, se você não juntar o que sobrou de você, se levantar e sacudir, ela te arrasta pro fundo do poço MESMO. Eu peguei todos aqueles desaforos que levei pra casa ano passado e joguei fora no começo desse ano. E hoje, meu primeiro dia letivo, eu joguei fora inclusive tudo o que estava me fazendo mal nos meus relacionamentos com meus amigos. Decidi que quero paz, e pra eu consegui-la, só dependo de mim. De eu mesma jogar tudo isso que me faz mal fora, e começar a achar outras coisas que me façam bem. Pode ser que, daqui a pouco, estas mesmas coisas – que agora são tão boas – comecem a me fazer mal de novo, mas aí eu reciclo tudo outra vez, não tem problema.
Vai ser conhecer (e me afeiçoar a) gente nova, fazer programas diferentes – Belo Horizonte é uma cidade cheia de opções, after all –, trabalhar em um lugar diferente, tratar as pessoas diferentemente, tratar a mim mesma diferentemente, me colocar em primeiro lugar, porque eu mereço (e, isso, se eu não fizer. . . de fato: NINGUÉM vai fazer por mim, eu já consegui entender isso). Enfim, uma pequena revolução mesmo. Lembro que da última vez que fiz isso, meu ano foi incrível, conheci pessoas maravilhosas que estão presentes na minha vida até hoje, e consegui manter outras que eu realmente queria. Isso é muito importante, e é o que espero conseguir fazer de novo.
E é engraçado ver como, quando você finalmente se liberta de todas essas coisas que te faziam mal, você começa a pensar que não sabe como – e, principalmente, POR QUÊÊÊÊÊÊ – suportou tudo aquilo por todo aquele tempo. Eu percebi que não merecia nada daquilo. Aprendi que sou importante, sim, pras pessoas, e que mereço ser tratada como prioridade, porque sou digna disso. Não é ser arrogante, e me achar a última Coca Cola do deserto, mas saber o meu valor.
E “vamo que vamo, vamo que vamo que dá”, já diriam os lindos do Seu Jorge e da Ana Carolina!

Saturday, October 1, 2011

Ele merece. . .

É, ele merece. Aliás, merece muito mais do que só esse post aqui, mas isso é o que eu posso fazer no momento, então vamos lá.

Pra quem não sabe, "ele" é o André. O meu porto seguro nessa terra de gigantes que é BH. O meu melhor amigo, meu pai, filho, irmão e companheiro. Minha paz.
E hoje ele me lembrou de como é ter um dia leve, em paz. . . um dia feliz. Eu já não lembro quando foi a última vez que passei um dia inteiro sem me preocupar, sem ter pensamentos ruins, e só sorrindo ou aproveitando os momentos como passei hoje. E a culpa de eu ter tido esse dia maravilhoso é toda dele.
Não fizemos nada de mais. Almoço, um passeio na lagoa, um sanduíche e fim; eu vim embora. Descrevendo secamente foi isso. Só muda que, por ser ELE a minha companhia, tudo isso se torna tão mais especial, leve e apaziguador. . .
Sabe o tipo de pessoa que só de estar do seu lado já faz bem? Ele é uma dessas pra mim. O tipo de gente que me faz alegre só de ver por alguns segundos, e quando isso acontece durante um dia inteiro, é quase o paraíso. Eu queria muito que hoje não acabasse nunca, que todos os meus dias fossem assim leves e cheios de paz. Mas já que não dá pra ser assim, eu queria pelo menos deixar registrado esse fogo de felicidade, e que ele vá queimando tudo de ruim que esteja pela frente, na minha vida e na vida dele. Porque a gente merece.

Realmente, nenhum outro encontro na minha vida foi mais bendito do que aquela última aula de Habilidades III.

"O que é, meu irmão? Eu sei o que te agrada, e o que te dói. . .
É preciso estar tranqüilo pra se olhar dentro do espelho; refletir. . .
O que é?
Seja você quem for, eu te conheço muito bem. .
. e isso faz bem pra mim. É, isso faz bem pra vida.
Onde quer que vá, eu vou estar também. . . eu vou me lembrar daquela canção que diz:

"Bendito encontro na vida, amigo."

É tão forte quanto o vento quando sopra. Tronco forte que não quebra, não entorta. Podes crer, podes crer: eu tô falando de AMIZADE."